https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/19234
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
andersonmacedorodrigues.pdf | PDF/A | 1.17 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Dissertação |
Título: | O estudo enquanto poética da potência |
Autor(es): | Rodrigues, Anderson Macedo |
Primeiro Orientador: | López, Maximiliano Valerio |
Membro da banca: | Pinto, Tarcísio Jorge Santos |
Membro da banca: | Marton, Silmara Lídia |
Resumo: | Como podemos nos relacionar com o mundo? Isto é, como podemos considerar sua alteridade, essa dimensão de um outro que nos escapa, que se apresenta como algo maior do que nós conseguimos sentir, imaginar, conceber? Como podemos nos relacionar com esse mundo que nos envolve, de modo que estejamos abertos aos sentidos que possam ser colhidos dentre suas incontáveis possibilidades, sem fechá-lo ou reduzi-lo a uma imagem ou a uma concepção de aspectos esmaecidos, cuja palidez se refletiria sobre nossa própria existência? Ou seja, como podemos experimentar esse mundo que se mostra inesgotável em múltiplas e incontroláveis possibilidades? Em outras palavras, como podemos nos abrir à sua potência? Com essas perguntas, recorremos à obra contemporânea de Giorgio Agamben para pensar a problemática da potência, por meio da qual o filósofo italiano passa a apontar, cada vez mais expressamente, em direção ao estudo como um modo de relacionamento aberto e intenso com o mundo. Então, por que estudar? Estudar é estar em meio às várias possibilidades do mundo, é tornar presente o que ainda estava ausente, é produzir o poder de ser e de não ser do mundo – sua potência, enquanto faz nela seu habitar, isto é, enquanto a tem de modo especial, que a possui não como se fosse menor que si mesmo, ao contrário, como se fosse por ela envolvido, e que se abre ao diferente, novo, indeterminado – quer dizer, poeticamente (em seu sentido mais antigo, original). Estar em meio ao que não se sabe, manter a ignorância como seu cerne e motivo, compõe a própria definição do que é estudar; e o que pode vir ou não à presença, não é mais que algo a permanecer em potência, antes que aconteça o ato de realização. Mas, para se abrir, o estudo não pode operar impensada e incessantemente; em certa medida, pausa, mantém um não fazer para constantemente produzir potência – ou seja, é um modo de inoperosidade. Nas próximas linhas, traçamos uma investigação de caráter ontológico e fenomenológico, quer dizer, sobre o sentido de vir a ser dessas manifestações desde diferentes ângulos, e para isso nos voltamos também a Aristóteles e à filosofia antiga, e a pensadores da educação, como Lorge Larrosa e Jan Masschelein, entre outros. Assim, perfazemos uma busca pela abertura original de sentido, e por uma educação que possibilite um espaço e tempo de liberdade. |
Abstract: | ¿Cómo podemos relacionarnos con el mundo? ¿Cómo podemos considerar su alteridad, esta dimensión del otro que se nos escapa, que se presenta como algo más grande de lo que podemos sentir, imaginar, concebir? Es decir, ¿cómo podemos relacionarnos con este mundo que nos rodea, de manera que estemos abiertos a los sentidos que se pueden extraer de innumerables posibilidades, sin cerrarlo ni reducirlo a una imagen o concepción de aspectos descoloridos, cuya palidez se reflejaría en nuestra propia existencia? ¿Cómo podemos experimentar este mundo inagotable en posibilidades múltiples e incontrolables? ¿Cómo podemos abrirnos a su potencia? Recurrimos a la obra contemporánea del filósofo italiano Giorgio Agamben para pensar el problema de la potencia, en la cual comienza a apuntar, cada vez más expresamente, hacia el estudio como modo de relacionarse abierta e intensamente con el mundo. Entonces ¿por qué estudiar? Estudiar es estar en medio de las diversas posibilidades que el mundo ofrece. Es hacer presente lo que aún estaba ausente. Es producir el poder de ser y no ser —potencia— mientras hace en esa misma potencia su habitar. Y habitar la potencia es tenerla de manera especial, poseerla no como si fuera menor que uno mismo, pero todo lo contrario, es estar envuelto por ella, abierto a lo diferente, a lo nuevo, a lo indeterminado —esto es, poéticamente, en su sentido más antiguo, original. Estar en medio de lo que no se sabe, mantener la ignorancia como su núcleo y motivo constituye la definición misma de lo que es estudiar —y lo que puede hacerse o puede no hacerse presente permanece en potencia en el mundo, es decir, al paso que se produzca el acto de realización. Para mirarlo, para pensarlo, para abrirse, el estudio no puede operar irreflexiva e incesantemente: en cierta medida pausa, se detiene una vez más, mantiene un ‘no hacer’ para volver a producir potencia —en otras palabras, es un modo de inoperosidad. En las páginas que siguen, trazamos una investigación ontológica y fenomenológica —dicho de otro modo, abordamos el sentido del devenir de esas manifestaciones a partir de diferentes ángulos. Acudimos también a Aristóteles y a la filosofía antigua, bien como a pensadores de la educación como Jorge Larrosa y Jan Masschelein, entre otros. De esa manera, hacemos una búsqueda de la apertura original del sentido y de una educación que haga posible un espacio y tiempo de libertad. |
Palavras-chave: | Estudo Potência Mundo Produção poética Inoperosidade Estudio Potencia Producción poetica Inoperosidad |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Educação |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Educação |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/19234 |
Data do documento: | 27-Set-2024 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Educação (Dissertações) |
Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons