https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10905
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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elisaoliveiramarsicanodesouza.pdf | 2.35 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Clase: | Tese |
Título : | Não aderência farmacológica e não farmacológica em transplantados renais no Brasil: resultados do estudo multicêntrico ADERE Brasil |
Autor(es): | Souza, Elisa Oliveira Marsicano de |
Orientador: | Pinheiro, Hélady Sanders |
Miembros Examinadores: | Silva Junior, Helio Tedesco |
Miembros Examinadores: | Fernandes, Paula Frassineti Castelo Branco Camurça |
Miembros Examinadores: | Grincenkov, Fabiana Rossi dos Santos |
Miembros Examinadores: | Bonato, Fabiana Oliveira Bastos |
Resumo: | Introdução: A não aderência (NAd) aos imunossupressores nos pós transplante renal é fator de risco para pior sobrevida do enxerto. A NAd não farmacológica, como prática de atividade física, abstenção ao tabagismo e ao uso de álcool e comparecimento às consultas, é também parte do tratamento, porém menos estudada. Estudos multicêntricos observacionais num país de grandes dimensões como o Brasil são um desafio operacional. Objetivos: Identificar a prevalência e variabilidade da NAd aos imunossupressores e ao tratamento não farmacológico nos serviços de transplante renal e regiões brasileiras e descrever as estratégias utilizadas para o gerenciamento do estudo ADERE Brasil. Métodos: Estudo observacional, transversal e multicêntrico que incluiu 20 centros de transplante renal. Os centros foram escolhidos por conveniência, seguindo estratégia de amostragem por múltiplos estágios, considerando a atividade transplantadora das regiões (Sul/Sudeste e Nordeste/Norte/Centro-Oeste) e dos centros (baixa - até 50 transplantes/ano; moderada – de 50 a 150 e alta – mais do que 150). A seleção dos pacientes foi randomizada. A prevalência da NAd aos imunossupressores foi avaliada pela Escala Basel para Avaliação da Aderência aos Imunossupressores (BAASIS). Foi considerado não aderente à atividade física menos de 150 minutos por semana; à abstenção ao tabagismo, aquele que fumava no período da coleta; ao álcool pelo consumo excessivo e ao comparecimento às consultas, a falta de pelo menos uma das últimas cinco agendadas. Resultados: O gerenciamento do estudo foi feito através de quatro coordenações: geral, de regulação e de comunicação com centros e estatística, com reuniões semanais até o final da coleta dos dados. Foram criadas identidade visual e estratégias de aproximação e envolvimento dos centros. Da amostra calculada de 1.139 pacientes, 1.105 (97%) foram incluídos no estudo. A maioria dos pacientes eram do sexo masculino (58,5%), 51,4% brancos, com idade de 47,5 ± 12,6 anos. Dos serviços, 75,9% eram da região sul/sudeste, 38,2% eram de baixa atividade e 95,8% tinham equipe multiprofissional. As prevalências de NAd na amostra total e nas regiões (Sul/Sudeste vs. Norte/Nordeste/Centro-Oeste) foram respectivamente: para os imunossupressores 39,7%; 38,1% vs. 44,9% (p = 0,18); para tabagismo 3,9%; 5% vs. 1% (p < 0,001); para atividade física 69,1%; 69% vs. 71% (p = 0,48); falta às consultas 12,7%; 13% vs.12% (p = 0,77) e 0% para o consumo de álcool. A NAd em cada serviço variou de 11 a 65,2% aos imunossupressores; 44,5 a 90% à atividade física; 0 a 23,7% à frequência às consultas; 0 a 14% ao tabagismo. A impressão dos pacientes sobre as práticas clínicas dos centros foi diferente entre as regiões (Sul/Sudeste vs. Norte/Nordeste/Centro-Oeste): insatisfação com a estrutura da sala de espera do serviço 33,4 % vs. 71,9% (p=0,001); insatisfação com o número de profissionais de saúde 39,6% vs. 61,7% (p=0,01); adequação do número de consultas 86,1% vs. 87,9% (p=0,05) e local de retirada dos imunossupressores ser distante 49,9% vs. 66, 9% (p=0.002). Conclusão: Neste primeiro estudo sobre prevalência e variabilidade da NAd ao tratamento em transplante renal nas regiões do Brasil, observamos que a despeito das diferenças entre os centros, apenas a não aderência ao fumo foi maior na região de maior acesso ao transplante renal. |
Resumen : | Introduction: Pharmacologic and nonpharmacologic adherence after kidney transplantation contributed to the worsening of long-term graft survival. Understanding nonadherence to immunosuppressives and health behaviors such as physical activity, smoking, alcohol use and frequent visits (nonpharmacologic adherence) is fundamental to propose interventions. Brazil, with the largest public transplant program in the world and with regional differences in transplantation activity, is in a unique position to study this approach. Objectives: To identify the prevalence and variability of nonadherence to immunosuppressives and nonpharmacologic treatment in Brazilian services and regions and to describe the strategies used to manage the ADERE Brasil study. Methods: An observational and multicenter study that included 20 Brazilian kidney transplant centers. The centers were chosen for convenience, following multistage sampling strategy, based on strata, considering the following characteristics: center (low / moderate / high) transplantation activity and regions (South / Southeast and Northeast / North / Mid-West) . Patient selection was randomized and proportional to the size of the center within each stratum. The prevalence of nonadherence to immunosuppressive treatment was assessed using the self-report instrument, the Basel Assessment of Adherence to Immunosuppressive Medications Scale (BAASIS). To evaluate the nonpharmacologic adherence, the patient was considered no adherent to the physical activity the patient who did less than 150 minutes per week, to smoking the one who smoked in the period of data collection, to alcohol due to excessive consumption and frequency of appointment keeping that lacked more than one of the last five scheduled, using instruments established for this purpose. Data were collected over a period of 24 months, with information obtained during the regular visits to the transplant outpatient clinic in the Electronic Research Data System. Data entry was performed by a trained professional of the transplant service team. Data collection began in December 2015 and ended in June 2017. For statistical analysis, the adjusted chi-square test and t test was used. Results: A total of 1,105 patients were included in the study. 58.5% of the patients were male, 51.4% were white, age 47.5 ± 12.6 years. Of the services, 75.9% were from the south / southeast region, 38.2% performed <50 transplants / year and 95.8% had a multiprofessional team. The prevalence of non-adherence in Brazil and in the regions (South / Southeast vs. North / Northeast / Mid-West) were respectively: for immunosuppressives 39.7%; 38.1% vs. 44.9%, p = 0.18; for smoking 3.9%; 5% vs. 1%, p <0.001; for physical activity 69.1%; 69% vs. 71%, p = 0.48; appointment keeping 12.7%; 13% vs. 12%, p = 0.77 and 0% for alcohol consumption. Nonadherence in services ranged from 11 to 65.2% for immunosuppressives; 44.5 to 90% to FA; 0 to 23.7% to FC; 0 to 14% to smoking. Conclusion: This is the first study about the prevalence and variability of nonadherence to kidney transplant treatment in the Brazilian regions. Despite the differences between the centers and great variability, only the nonadherence to smoking was greater in the region of greater access to renal transplantation. |
Palabras clave : | Não aderência ao tratamento Transplante renal Imunossupressão Tratamento não-farmacológico Estudo multicêntrico Non-adherence to treatment Kidney transplant Immunosuppression Nonpharmacologic treatment Multicenter study |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla de la Instituición: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Medicina |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira |
Clase de Acesso: | Acesso Aberto |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/ |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/10905 |
Fecha de publicación : | 11-jul-2019 |
Aparece en las colecciones: | Doutorado em Saúde (Teses) PROQUALI - Teses |
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