https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1198
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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scheilamarabatistapereiralopes.pdf | 699.2 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Dissertação |
Título: | A linguagem como instrumento de resistência em tempos de exceção no romance: tudo o que tenho levo comigo, de Herta Müller |
Autor(es): | Lopes, Scheila Mara Batista Pereira |
Primeiro Orientador: | Pereira, Prisca Rita Agustoni de Almeida |
Membro da banca: | Pereira, Edimilson de Almeida |
Membro da banca: | Blume, Rosvitha Friesen |
Membro da banca: | Furtado, Fernando Fábio Fiorese |
Membro da banca: | Silva, Maria Andréia de Paula |
Resumo: | O presente texto propõe uma reflexão sobre a linguagem como instrumento de resistência e de elaboração e reelaboração de traumas vividos em tempos de exceção. Através da sobreposição das camadas sujeito-memória-história, a linguagem vai dando forma ao silêncio que envolve a necessidade de narrar o que foi vivido, mas que se confronta com a impossibilidade de relatá-lo, por parecer inverossímil. Para orientar nosso estudo, tomamos como objeto o romance Tudo o que tenho levo comigo, da escritora romena Herta Müller. A questão que move nossa pesquisa é como a linguagem vem sendo construída para narrar experiências traumáticas, vividas em períodos de exceção, posto que neles o sujeito sofre um processo de dessubjetivação e fragmentação da identidade. No decorrer deste estudo, traçamos características peculiares da escritura mülleriana que, política e esteticamente, constroem um discurso, convocando o leitor a olhar, numa perspectiva metonímica, a história existente por detrás de uma outra história que – oficial – oculta a dos oprimidos. |
Abstract: | This paper proposes a reflection on language as a tool of resistance and (re)formulation of traumas experienced at times of oppression. Owing to the overlapping subject-memory-history layers, the language starts giving way to the silence that involves the necessity to report events that took place in a certain time, but it is confronted with the impossibility of narrating them as they seem not to be true. To guide our study, we based on the novel The Hunger Angel, by Herta Müller. The question that drives our research applies to how the language has been constructed to narrate traumatic experiences during oppression cycles. In the course of this research, peculiar features of the literature written by Müller will be outlined, thus constructing a discourse in a political and aesthetic way and drawing the attention of the reader to look at the existing history which stands behind another history in a metonymic perspective that – being official – conceals the history of the oppressed. |
Palavras-chave: | Linguagem Testemunho Tempos de exceção Language Testimony Times of oppression |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Letras |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1198 |
Data do documento: | 11-Out-2013 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Letras - Estudos Literários (Dissertações) |
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