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dc.contributor.advisor1Armelin, Paula Roberta Gabbai-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5923553184607536pt_BR
dc.contributor.advisor-co1Name, Maria Cristina Lobo-
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8383419160703069pt_BR
dc.contributor.referee1Rodero Takahira, Aline Garcia-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2962354953058218pt_BR
dc.contributor.referee2Minussi, Rafael Dias-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/4273179791642866pt_BR
dc.creatorSouza, Dalila Maria de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9225199756837166pt_BR
dc.date.accessioned2021-04-22T13:38:06Z-
dc.date.available2021-04-22-
dc.date.available2021-04-22T13:38:06Z-
dc.date.issued2021-02-18-
dc.identifier.doihttps://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00038pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12624-
dc.description.abstractThis research is part of the studies that investigate the interface between morphology and syntax, taking as an empirical object the nominalization of infinitive forms in Brazilian Portuguese, henceforth PB, as in cantar – o cantar. In general, infinitive nominals are inserted in the scope of the word formation process known as Morphological Conversion, which is defined as the use of the same linguistic form in different categories without any morphological change (KEHDI, 1981; CUNHA and CINTRA, 1985; DON, 1993; BAUER and VARELA, 2005). When re-discussing the weaknesses of lexicalist proposals (BASÍLIO, 1982; FLORES, 2013; LIEBER, 2005; VILLALVA, 2013) for the phenomenon of Morphological Conversion, we propose that the existence of a linguistic phenomenon of this nature is, in fact, a strong evidence that the category may be better understood as a result of the organization of morphemes within the word and the syntactic environment itself in which this formation is found (cf. SOUZA and ARMELIN, 2018). In this sense, we assume as a theoretical background a syntactic perspective of word formation, such as the one developed along the lines of the Distributed Morphology framework (HALLE and MARANTZ 1993; MARANTZ, 1997 and many subsequent works), henceforth MD, which proposes that words, phrases and sentences are built on the same grammar component, the syntax. The assumptions proposed in the scope of the MD approach are appropriate for the analysis of nominal infinitives, since the traditional lexical categories, such as verb and noun, for example, do not have primitive status within this theoretical model, being merely a consequence of the structural relations that are established around an acategorial root. Thus, we propose, in this work, that the properties of the nominal infinitive in BP may be explained through the combination of the different functional heads present in its syntactic structure. The basic question for this research is, then, to specify these heads and the hierarchical sequence in which they are organized in the syntax. For this, we describe the empirical properties of the nominal infinitives of PB and propose that they function as the Complex Event Nominals, in the typology of Grimshaw (1990). Based on this behavior, we argue in favor of the existence of three verbal heads in the constitution of the nominal infinitive in PB, namely, (i) the categorizer v, responsible for the verbal category of the base, for the event reading and for introducing the internal argument; (ii) the Voice head (KRATZER, 1996), responsible for the introduction of the external argument and (iii) the Aspect head, which hosts the infinitive morphology. This functional sequence, however, is below nominal structure, namely, the categorizer n and D, responsible for the nominal properties of the formation. This syntactic structure is able of encompassing the empirical properties of the nominal infinitive, revealing a strong interaction between morphology and syntax, since the arguments present in the structure are inserted before the nominal form is actually formed in the syntax. Finally, if this analysis is on the right track, then the nominal infinitives in BP constitute important evidence (against GRIMSHAW, 1990; ALEXIADOU, 2001) that zero nominalizations may have obligatory argument structure.pt_BR
dc.description.resumoEsta pesquisa se insere no âmbito dos estudos que investigam a interface entre morfologia e sintaxe, tomando como objeto empírico o fenômeno de nominalização das formas infinitivas no português brasileiro, doravante PB, como em cantar – o cantar. De maneira geral, a nominalização infinitiva está inserida no escopo do fenômeno de formação de palavras conhecido como Conversão Morfológica, definido como o emprego de uma mesma forma linguística em diferentes contextos categoriais sem que ocorra nenhuma alteração morfológica (KEHDI, 1981; CUNHA e CINTRA, 1985; DON, 1993; BAUER e VARELA, 2005). Ao rediscutir as fragilidades das propostas lexicalistas (BASÍLIO, 1982; FLORES, 2013; LIEBER, 2005; VILLALVA, 2013) para o fenômeno da Conversão Morfológica, propomos que a existência de um fenômeno linguístico dessa natureza é, na verdade, uma forte evidência de que a categoria pode ser mais bem compreendida como resultado da organização dos morfemas no interior da palavra e do ambiente sintático propriamente dito em que essa formação se encontra (cf. SOUZA e ARMELIN, 2018). Nesse sentido, assumimos como viés teórico uma perspectiva sintática de formação de palavras, tal como a desenvolvida nos moldes da Morfologia Distribuída, (HALLE e MARANTZ 1993; MARANTZ, 1997 e muitos trabalhos subsequentes), doravante MD, que propõe que palavras, sintagmas e sentenças são construídos no mesmo componente da gramática, a sintaxe. As assunções propostas no âmbito da MD se mostram apropriadas para a análise dos infinitivos nominais, uma vez que as tradicionais categorias lexicais, tais como verbo e nome, por exemplo, não têm estatuto de primitivo dentro do modelo, sendo meramente consequência das relações estruturais que se estabelecem em torno de uma raiz acategorial. Assim, a partir do viés teórico da MD, propomos, neste trabalho, que as propriedades do infinitivo nominal do PB podem ser explicadas através da combinação dos diferentes núcleos funcionais presentes na sua estrutura sintática. A questão de base desta pesquisa é, então, especificar quais são esses núcleos e em que sequência hierárquica eles são organizados na sintaxe. Para tanto, descrevemos as propriedades empíricas dos infinitivos nominais do PB e propomos que eles funcionam como os Nominais de Evento Complexo (Complex Event Nominals), na tipologia de Grimshaw (1990). A partir desse comportamento, argumentamos em favor da existência de três núcleos de natureza verbal na constituição do infinitivo nominal do PB, a saber, (i) o categorizador v, responsável pela categoria verbal da base, pela leitura de evento e pela introdução do argumento interno; (ii) o núcleo Voice (KRATZER, 1996), responsável pela introdução do argumento externo e (iii) o núcleo de Aspecto, que abriga a morfologia de infinitivo. Essa sequência funcional, no entanto, está abaixo de núcleos de natureza nominal, a saber, o categorizador n e o núcleo D, responsáveis pelas propriedades nominais da formação. Essa estrutura sintática é capaz de abarcar as propriedades empíricas do infinitivo nominal, revelando uma forte interação entre morfologia e sintaxe, uma vez que os argumentos presentes na estrutura são inseridos antes mesmo que a forma nominal esteja efetivamente formada na sintaxe. Por fim, se essa análise estiver no caminho correto, então, os infinitivos nominais do PB constituem uma importante evidência (contra GRIMSHAW, 1990; ALEXIADOU, 2001) de que nominalizações zero podem ter estrutura argumental obrigatória.pt_BR
dc.description.sponsorshipCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Letraspt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-graduação em Letras: Linguísticapt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectNominalizaçãopt_BR
dc.subjectInfinitivopt_BR
dc.subjectCategoriapt_BR
dc.subjectEstrutura argumentalpt_BR
dc.subjectNominalizationpt_BR
dc.subjectInfinitivept_BR
dc.subjectCategorypt_BR
dc.subjectArgument structurept_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.titleA nominalização em uma perspectiva sintática: estatuto categorial e estrutura funcional do infinitivo nominal no português brasileiropt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Linguística (Dissertações)



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