https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12633
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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deniserocharaimundoleone.pdf | 2.29 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Clase: | Tese |
Título : | Ativação de pacientes em hemodiálise: fatores associados e qualidade de vida relacionada à saúde |
Autor(es): | Leone, Denise Rocha Raimundo |
Orientador: | Aguiar, Aline Silva de |
Miembros Examinadores: | Silva , Frances Valéria Costa e |
Miembros Examinadores: | Brugger , Érika Bicalho de Almeida |
Resumo: | Introdução: o tratamento hemodialítico impõe modificações no cotidiano do indivíduo e demanda autogerenciamento eficaz da saúde para que se alcancem as metas terapêuticas e consequentemente uma melhor qualidade de vida relacionada à saúde. Há evidências de que pessoas com altos níveis de ativação apresentam comportamentos mais saudáveis e melhores desfechos clínicos quando comparadas a pessoas com baixa ativação. Dessa forma, mensurar a ativação dos pacientes em hemodiálise possibilita a identificação do grau de autogerenciamento destes e viabiliza intervenções de saúde direcionadas ao indivíduo, considerando suas crenças, habilidades e motivações. Objetivo: avaliar o nível de ativação de pacientes em hemodiálise e seus fatores associados. Metodologia: estudo com abordagem quantitativa e corte transversal, realizado com 162 pessoas em tratamento hemodialítico de uma unidade de terapia renal substitutiva, sediada no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os participantes responderam a dois questionários, um para avaliação sociodemográfica e clínica e outro para classificação econômica, e também a duas escalas, uma para mensurar o nível de ativação (Patient Activation Measure-13) e outra para avaliação da qualidade de vida (Kidney Disease Quality of life short form). Foram coletados dados secundários, referentes aos resultados de exames laboratoriais e valores de ultrafiltração, para avaliação dos resultados em saúde. Foi realizada a análise descritiva dos dados para caracterização da população, regressão de Poisson com variância robusta para verificar associação entre o escore de ativação e os dados sociodemográficos, socioeconômicos e clínicos e regressão Logística com a finalidade de estabelecer o relacionamento entre os níveis de ativação com a qualidade de vida relacionada à saúde. Utilizou-se o software SPSS versão 23.0 e o STATA. Resultados: foram construídos dois artigos intitulados “Fatores associados à ativação de pacientes em hemodiálise “e “Nível de ativação e qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas em hemodiálise”. Ressalta-se que dos participantes, 63% eram homens, a idade média foi de 59,23+ 15 anos e 74,1% realizavam tratamento há menos de cinco anos. O escore médio da ativação do paciente foi de 60,85 +15,57, sendo a mediana de 53,2 (intervalo de confiança: 58,4 – 63,3). Associou-se à maior prevalência de alta ativação possuir nível superior de ensino e não necessitar de cuidador e à menor prevalência de alta ativação ter o domicílio classificado como B2 ou D-E e não ter realizado previamente outra terapia renal substitutiva. Em relação a ativação e qualidade de vida, o nível de ativação foi associado aos domínios sintomas, funcionamento físico, saúde geral, bem-estar emocional, energia/fadiga e o componente mental da qualidade de vida relacionada à saúde. Conclusão: a maior parte de pessoas em hemodiálise não possuem habilidades, conhecimentos e motivações o suficiente para serem responsáveis pelo autogerenciamento de sua saúde, o que reforça a relevância da atuação profissional em realizar intervenções de saúde que visem melhorar os níveis de ativação dessa população. |
Resumen : | Introduction: Hemodialysis treatment imposes changes in the individual's daily life and demands effective self-management of health in order to achieve therapeutic goals and, consequently, a better quality of life related to health. In this context, there is evidence that people with high levels of activation have healthier behaviors and better clinical outcomes when compared to people with low levels of activation. In this way, measuring the activation of the patient on hemodialysis allows the identification of the degree of self-management of these and enables health interventions directed to the individual considering their beliefs, skills and motivations. Objective: To evaluate the level of activation of hemodialysis patients and their associated factors. Methodology: Study with a quantitative approach and cross-sectional study carried out with 162 people undergoing hemodialysis, from a substitute renal therapy unit, based in the city of Juiz de Fora, Minas Gerais. Participants answered two questionnaires, one for sociodemographic and clinical assessment and another for economic classification, and also two scales, one to measure the level of activation (Patient Activation Measure-13) and the other to assess quality of life (Kidney Disease Quality of life short form). Secondary data were collected, referring to the results of laboratory tests and ultrafiltration values, to assess health results. Descriptive analysis of the data was performed to characterize the population, Poisson regression with robust variance to verify the association between the activation score and the sociodemographic, socioeconomic and clinical data and Logistic regression in order to establish the relationship between the activation levels with health-related quality of life. SPSS version 23.0 and STATA software were used. Results: Two articles were created entitled "Factors associated with the activation of patients on hemodialysis" and "Level of activation and quality of life related to the health of people on hemodialysis". It is noteworthy that of the participants, 63% were men, the average age was 59.23+ 15 years and 74.1% had undergone treatment for less than five years. The average activation score of the patient's activation measure was 60.85 +15.57, with a median of 53.2 (confidence interval: 58.4 - 63.3). They were associated with a higher prevalence of high activation having a higher education level and not needing a caregiver, and the lower prevalence of high activation having the household classified as B2 or D-E and not having previously undergone other renal replacement therapy. Regarding activation and quality of life, the level of activation was associated with the domains symptoms, physical functioning, general health, emotional well-being, energy / fatigue and the mental component of health-related quality of life. Conclusion: Most people on hemodialysis do not have enough skills, knowledge and motivations to be responsible for self-managing their health, which reinforces the relevance of professional performance in carrying out health interventions aimed at improving the activation levels of this population. |
Palabras clave : | Autogestão Autocuidado Participação do paciente Hemodiálise Qualidade de vida Self-management Self care Patient participation Renal dialysis Quality of life |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editorial : | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla de la Instituición: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Medicina |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva |
Clase de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
DOI: | https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2021/00011 |
URI : | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12633 |
Fecha de publicación : | 24-mar-2021 |
Aparece en las colecciones: | Doutorado em Saúde Coletiva (Teses) |
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