https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14301
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Tipo: | Dissertação |
Título: | Desvelando o ser-aí-mulher-que-vivencia-a-incontinência-urinária: contribuições da fenomenologia para o cuidado à saúde da mulher |
Autor(es): | Oliveira, Layla Guimarães Paixão |
Primeiro Orientador: | Salimena, Anna Maria de Oliveira |
Membro da banca: | Spindola, Thelma |
Membro da banca: | Amorim, Thaís Vasconselos |
Membro da banca: | Souza, Ivis Emília de Oliveira |
Membro da banca: | Paiva, Andyara do Carmo Pinto Coelho |
Resumo: | Este estudo buscou desvelar o vivido da mulher com incontinência urinária crônica. Utilizou-se como método a investigação qualitativa de abordagem fenomenológica fundamentada no referencial teórico, filosófico e metodológico de Martin Heidegger. O cenário de pesquisa foi o Centro Estadual de Atenção Especializada Viva Vida em São João del-Rei – MG. Realizou-se a entrevista fenomenológica com 10 mulheres que vivenciam a incontinência urinária. Os significados expressos pelas mulheres, por meio do dito e do não dito, revelaram a partir da análise compreensiva o conceito do ser-aí-mulher-que-vivencia-aincontinência-urinária: notar a perda de urina, quando tosse, espirra e faz esforço... não conseguir segurar e mesmo depois de fazer xixi, sentir que ainda tem um restinho; ficar nervosa, incomodada, preocupada por cheirar urina, com medo de progredir e passar vergonha... situação chata e desagradável; ter que usar protetores, evitar tomar água, trocar de roupa... estar sempre se prevenindo para não aparecer a urina, o cheiro ruim; procurar ajuda médica, fisioterapia, pilates, tentar vários meios, nada dar certo, desistir... buscar novas soluções; faltar ajuda e suporte de profissionais e do SUS... não ter apoio e nem todo mundo tem condição de pagar. Na análise interpretativa, o ser-aí-mulher-que-vivencia-a-incontinência-urinária mostrou-se, diante da facticidade, em diversos modos de ser na cotidianidade como do falatório, da curiosidade, da ambiguidade, da inautenticidade, da impessoalidade, da ocupação e do medo, este em caráter ameaçador tornou-se temor, que em seguida, mostrou-se como pavor, horror e terror. As mulheres mostraram-se também em um modo deficiente de ser-com em ser-aí-com-os-outros. Quanto ao cuidado à saúde dos profissionais de saúde, revelou-se o modo inautêntico. Considera-se que o ser-aímulher-incontinente necessita de cuidados que perpassam o olhar biomédico, valorizando sua singularidade, o seu pensar e o seus modos de ser. Os profissionais de saúde devem ser preocupados, possibilitando uma assistência humanizada e de qualidade para as mulheres incontinentes. Por fim, ressalta-se a importância de pensar, debater e explanar informações sobre a incontinência urinária e seus cuidados, não só para os profissionais, mas também para as pessoas que vivenciam essa condição. |
Abstract: | This study sought to reveal the experience of women with chronic urinary incontinence. The qualitative investigation of a phenomenological approach based on the theoretical, philosophical and methodological framework of Martin Heidegger was used as a method. The research setting was the Centro Estadual de Atenção Especializada Viva Vida in São João del-Rei - MG. Phenomenological interview was carried out with 10 women who experience urinary incontinence. The meanings expressed by the women, through the said and the unsaid, revealed from the comprehensive analysis the concept of being-there-woman-who-experiences-urinaryincontinence: noticing the loss of urine, when coughing, sneezing and makes an effort... not being able to hold it and even after peeing, feeling like there's still a little bit left; to be nervous, annoyed, worried about smelling urine, afraid of progressing and embarrassing myself... boring and unpleasant situation; having to wear protectors, avoid drinking water, change clothes... always taking precautions so that urine does not appear, the bad smell; seek medical help, physiotherapy, pilates, try different means, nothing works, give up... seek new solutions; lack of help and support from professionals and the SUS... not having support and not everyone is able to pay. In the interpretative analysis, the being-there-woman-who-experiences-urinaryincontinence showed up, in the face of facticity, in different ways of being in everyday life such as chatter, curiosity, ambiguity, inauthenticity, impersonality, from occupation and fear, this in a threatening character became fear, which then showed itself as dread, horror and terror. Women also showed a deficient way of being-with in beingthere-with-the-others. As for the health care of health professionals, the inauthentic way was revealed. It is considered that the being-there-incontinent-woman needs care that permeates the biomedical view, valuing her uniqueness, her thinking and her ways of being. Health professionals should be concerned, enabling humanized and quality care for incontinent women. Finally, the importance of thinking, debating and explaining information about urinary incontinence and its care is emphasized, not only for professionals, but also for people who experience this condition. |
Palavras-chave: | Incontinência urinária Saúde da mulher Fenomenologia Enfermagem Urinary incontinence Women's health Phenomenology Nursing |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Enfermagem |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Enfermagem |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
DOI: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00160 |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14301 |
Data do documento: | 20-Jun-2022 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Enfermagem (Dissertações) |
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