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dc.contributor.advisor1Ferreira, Luciana Tasse-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8829222762714213pt_BR
dc.contributor.referee1Andrade, Mario Cesar da Silva-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6844744184325990pt_BR
dc.contributor.referee2Azevedo, Eder Marques de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5610220882728670pt_BR
dc.creatorSoares, Ana Carolina Assumpção-
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.date.accessioned2024-01-08T12:10:50Z-
dc.date.available2023-12-20-
dc.date.available2024-01-08T12:10:50Z-
dc.date.issued2023-12-11-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16410-
dc.description.abstractThis study elucidates the Temporal Milestone, a legal thesis that establishes a temporal cut-off point for the recognition of indigenous territories, and investigates a possible conflict between this thesis and the indigenous rights guaranteed in the 1988 Federal Constitution. It also seeks to weave a causal link between this legal position and the preservation of a society structured by agrarian racism. To this end, the study draws up a history of the struggle for recognition of the territorial rights of indigenous peoples, and then analyzes the judgment of this thesis by the Federal Supreme Court (FSC) in Extraordinary Appeal 1.017.365. With its concept already defined, the Temporal Milestone is presented as a project whose intention is to perpetuate the concentration of land in Brazil, using the deductive method. In addition, the work is developed based on bibliographic research. In the end, the research supports the unconstitutionality of the temporal milestone thesis, as recognized by the FSC. It thus reveals the attempt by the mostly white private sector to regulate this legal interpretation so that agribusiness can expand into the territories of indigenous peoples, in order to preserve Brazil's structurally racist land ownership model.pt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho elucida o Marco Temporal, tese jurídica que institui um recorte temporal para reconhecimento dos territórios indígenas, e se dedica em investigar um possível conflito entre a tese e os direitos indígenas garantidos na Constituição Federal de 1988. Busca, ainda, tecer um nexo de causalidade entre este posicionamento jurídico e a preservação de uma sociedade estruturada pelo racismo fundiário. Para tanto, o estudo elabora um histórico da luta pelo reconhecimento dos direitos territoriais dos povos originários, para depois analisar o julgamento desta tese pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário 1.017.365. Com o seu conceito já definido, o Marco Temporal é apresentado como um projeto cuja intenção é perpetuar a concentração de terras no Brasil, através do método dedutivo. Ademais, o trabalho desenvolve-se com base em uma pesquisa bibliográfica. Ao final, o estudo assenta a inconstitucionalidade da tese do marco temporal, tal como reconheceu o STF. Evidencia, assim, a tentativa da iniciativa privada, majoritariamente branca, em regulamentar essa interpretação jurídica para que haja expansão do agronegócio nos territórios dos povos originários, a fim de conservar o modelo fundiário estruturalmente racista brasileiro.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado de Governador Valadarespt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentICSA - Instituto Ciências Sociais Aplicadaspt_BR
dc.publisher.initialsUFJF/GVpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectMarco Temporalpt_BR
dc.subjectRacismo fundiáriopt_BR
dc.subjectPovos indígenaspt_BR
dc.subjectDireitos origináriospt_BR
dc.subjectTerritóriospt_BR
dc.subjectTemporal Milistonept_BR
dc.subjectLand racismpt_BR
dc.subjectIndigenous peoplespt_BR
dc.subjectOriginal rightspt_BR
dc.subjectTerritoriespt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITO::DIREITO PUBLICO::DIREITO CONSTITUCIONALpt_BR
dc.titleA inconstitucionalidade do Marco Temporal de ocupação de territórios indígenas: uma perspectiva crítica do seu papel na persistência do racismo fundiáriopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
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