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dc.creatorSouza, Rafael Ferreira de-
dc.date.accessioned2024-07-18T18:38:34Z-
dc.date.available2024-07-17-
dc.date.available2024-07-18T18:38:34Z-
dc.date.issued2023-10-23-
dc.citation.issue4pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/16881-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoA cultura das arquiteturas em ruínas vem passando por uma ruptura de significados nas últimas décadas. Se inicialmente nos séculos XVIII e XIX, seu caráter nostálgico esteve atrelado às imagens idílicas, sublimes e pitorescas, no decorrer dos séculos XX e XXI, as mudanças drásticas na conformação arquitetônica das cidades, juntamente à revolução das lentes ópticas de fotografia, impactaram de modo indelével a cultura visual das imagens de ruínas. Nesse contexto, a fotografia utilizada nos documentários do pós- guerra, já indicava uma nova trajetória da imagética das ruínas; seu aspecto realista desvelava novos signos e, destarte, uma tenra significação da semiótica da ruína (Kushinski, 2016). A fotografia de ruínas iria ainda, encontrar novas transversalidades figurativas com os registros do artista estadunidense Robert Smithson que, na década de 1960, produziu icônico trabalho nos monumentos de Passaic (2011), desvelando as imagens de ruínas, irrompendo em um distinto panorama urbano. Seriam as ruínas reversas, as ruínas industriais, de semblantes opacos, derivadas da engrenagem que sustenta a produção irrefreável das cidades e que encontram em seus extremos, lugares esquecidos, de intensa degradação ambiental e urbana, muitas vezes, insolúveis. De semblante soturno, as fotos de Smithson passam por uma mudança cromática e nitidez das imagens de ruínas, que se tornaram cada vez mais presentes em sua alegoria dos séculos XX e XXI. Elas traduzem novos signos e símbolos na imagem das ruínas contemporâneas e, portanto, da semiótica de sua estética. Parábola de um novo tipo de melancolia, fincada em plano oposto ao pitoresco e idílico de tempos passados, gerou o que a autora Nieszczerzewska (2015) chamou de: “a estética de um espaço inestético”. No emblemático filme Stalker (1979), do diretor russo Andrei Tarkovski, a imagem de ruínas como cenário da película, traz uma textura e estética para a fotografia particular de seu tempo, em um tratamento onde a luz opaca, componente de sua imagética, comunica uma ambiência sufocante. Mais recentemente, em uma conjuntura de crescente difusão das mídias, no sentido concedido por Santaella (2003) e na explosão da comunicação no contexto digital, a ruína atinge um vórtice em seu espelho de significação. Esse fator se conduz principalmente por meio do ato investigativo em extremidades da cidade e de sua arquitetura, nos lugares desolados e fora dos limites (Garret, 2011, 2014). Com novos cantos, arestas e empenas alçadas pelo corpo na escrita urbana, instando registros inusitados da arquitetura, em uma espécie de parkour na exploração de ruínas, o movimento de exploração urbana urbex (urban exploration) vem captando imagens assombrosas e distópicas em suas ações de campo. Com fotografias digitais de alta resolução em ângulos singulares, a imagem das ruínas contemporâneas são publicizadas nas mídias e redes digitais, catapultando a histeria hiperbólica do consumo de imagens de ruínas para um novo panorama. Esse cenário, logo, é indicador de uma mudança de paradigma na cultura visual das ruínas. Sugerindo assim uma passagem da ruinologia (Andrade, Barros, Capela, 2016) para a ruinophilia (Boym, 2011) e, portanto, uma transmutação nos sinais e nas acepções que desenham a semiótica das arquiteturas em ruínas.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.relation.ispartofEncontro de Semiótica do Projetopt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAttribution-ShareAlike 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/*
dc.subjectArquiteturapt_BR
dc.subjectRuínapt_BR
dc.subjectImagempt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpt_BR
dc.titleImaginata: a semiótica da arquitetura em ruínapt_BR
dc.title.alternativeImaginata: the semiotics of ruined architecturept_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.contributor.organizadorBraida, Fredericopt_BR
dc.contributor.organizadorNojima, Vera Lúciapt_BR
dc.contributor.organizadorCoutinho, Taís de Souza Alvespt_BR
dc.contributor.organizadorCampos, Fernanda de Façanha ept_BR
dc.contributor.organizadorFerreira, Isabela de Mattospt_BR
Aparece en las colecciones: 4º Encontro de Semiótica do Projeto



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