https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17438
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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esterdematossilva.pdf | PDF/A | 632.42 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Manifestações orais como indicadores clínicos da COVID-19: uma revisão de literatura |
Autor(es): | Silva, Ester de Matos |
Primeiro Orientador: | Côrrea, Fernanda de Oliveira Bello |
Membro da banca: | Pontes, Ana Emília Farias |
Membro da banca: | Ortega, Rose Mara |
Resumo: | Uma série de epidemias virais emergiram durante o último século, sendo a mais recente a do SARS-CoV-2, responsável pela pandemia da COVID-19, em 2020. A transmissão é através de gotículas salivares, aerossóis, ou contato com superfícies contaminadas, que se disseminam rapidamente a partir do momento da infecção. O vírus se liga ao receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA- 2) para entrar na célula do hospedeiro. Inicialmente, a COVID-19 apresenta sintomas similares aos de outras infecções virais, podendo evoluir para quadros graves, com insuficiência respiratória, choque séptico ou até mesmo falência múltipla de órgãos e óbito. Juntamente a esses sintomas gerais, a literatura relata sinais de distúrbios quimiossensoriais na cavidade oral como uma possível apresentação clínica da COVID-19. A presente revisão de literatura tem o objetivo fornecer uma visão abrangente e atualizada sobre as manifestações orais da COVID-19, investigar a prevalência, analisar a relação com a gravidade da doença e compreender os mecanismos fisiopatológicos, contribuindo assim para o avanço do conhecimento científico e para a melhoria dos cuidados de saúde relacionados à COVID-19. Três bancos de dados (PubMed, LILACS e SciELO) foram avaliados utilizando os descritores "oral manifestations and covid-19", e 575 artigos foram encontrados. Após criterioso processo de seleção, 27 estudos foram incluídos na revisão. Os principais mecanismos fisiopatológicos do vírus na apresentação das manifestações orais foram o estado hiperinflamatório e a infecção direta do vírus. Sendo as manifestações orais mais comuns úlceras e ulcerações, seguidas de xerostomia e alteração/perda do paladar. Comumente encontradas na língua, mucosa jugal, mucosa labial, palato e gengiva. Podendo o desenvolvimento das manifestações orais variar de acordo com a idade e a gravidade da doença. Conclui- se que as alterações orais podem complementar os sintomas conhecidos da COVID- 19 e que a presença de sintomas orais não só ressalta a diversidade de apresentações clínicas da COVID-19, como também a importância de uma abordagem integrada para que se tenham mais evidências clínicas sobre a fisiopatologia das manifestações orais associadas à COVID-19. |
Abstract: | A series of viral epidemics have emerged over the last century, the most recent being SARS-CoV-2, responsible for the COVID-19 pandemic in 2020. Transmission occurs through salivary droplets, aerosols, or contact with contaminated surfaces, which spread rapidly from the moment of infection. The virus binds to the angiotensin-converting enzyme 2 (ACE-2) receptor to enter the host cell. Initially, COVID-19 presents symptoms similar to those of other viral infections, which can progress to serious conditions, with respiratory failure, septic shock or even multiple organ failure and death. Along with these general symptoms, the literature reports signs of chemosensory disturbances in the oral cavity as a possible clinical presentation of COVID-19. This literature review aims to provide a comprehensive and updated view of the oral manifestations of COVID-19, investigate the prevalence, analyze the relationship with the severity of the disease and understand the pathophysiological mechanisms, thus contributing to the advancement of scientific knowledge and to improve healthcare related to COVID-19. Three databases (PubMed, LILACS and SciELO) were evaluated using the descriptors "oral manifestations and covid-19", and 575 articles were found. After a careful selection process, 27 studies were included in the review. The main pathophysiological mechanisms of the virus in the presentation of oral manifestations were the hyperinflammatory state and direct infection by the virus. The most common oral manifestations were ulcers and ulcerations, followed by xerostomia and alteration/loss of taste. Commonly found on the tongue, jugal mucosa, labial mucosa, palate and gums. The development of oral manifestations may vary according to age and the severity of the disease. It is concluded that oral changes can complement the known symptoms of COVID-19 and that the presence of oral symptoms not only highlights the diversity of clinical presentations of COVID-19, but also the importance of an integrated approach to obtain more evidence clinics on the pathophysiology of oral manifestations associated with COVID-19. |
Palavras-chave: | Manifestações bucais COVID-19 SARS-COV-2 Oral manifestations |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado de Governador Valadares |
Sigla da Instituição: | UFJF/GV |
Departamento: | ICV - Instituto de Ciências da Vida |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17438 |
Data do documento: | 19-Set-2024 |
Aparece nas coleções: | Odontologia - Campus GV |
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