https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17846
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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moniqueivelisepiresdecarvalho.pdf | 2.97 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Tipo: | Tese |
Título: | Sob o som das águas atlânticas e pacíficas: a formação do gosto musical a partir do Funk 150 BPM e do Reggaeton em uma perspectiva amefricana |
Autor(es): | Carvalho, Monique Ivelise Pires de |
Primeiro Orientador: | Faria, Alexandre Graça |
Co-orientador: | Ribeiro, Gilvan Procópio |
Membro da banca: | Carrizo, Silvina Liliana |
Membro da banca: | Oliveira, Luciana Xavier de |
Membro da banca: | Queiroz, Rafael Pinto Ferreira de |
Membro da banca: | Moutinho, Renan Ribeiro |
Resumo: | Gostar é dado por muitos como uma ação natural, simplesmente se gosta de algo, inclusive se for pensado o gosto musical. No entanto, o gosto deve ser entendido como um produto de um processo sociopolítico, construído ao longo da história. Assim, para pensar a formação do gosto musical na contemporaneidade, é importante atrelar essa formação a uma lógica racista. Nesse sentido, este trabalho discutirá como é possível reverter essa condição a partir do ideal amefricano, tal como proposto por Lélia Gonzalez, que se refere a uma categoria político-cultural usada para pensar as vivências e imaginários negros em uma América Latina. A partir dessa premissa, o Funk 150 BPM brasileiro e o Reggaeton do grupo colombiano ChocQuibTown, ao reincorporarem os tambores em suas dinâmicas, devem ser vistos como ferramentas músico-raciais de resistência e (re)existência para questionar a cena fonográfica urbana contemporânea. Para isso, será apresentada uma possibilidade de conceber, dessa vez, o gosto como um produto da inventividade e da potência dessas musicalidades negras. Para auxiliar esse processo, junto ao pensamento amefricano é também associada à perspectiva da encruzilhada, regida por Exu, a fim de construir, de fato, uma formação do gosto musical sem as amarras do racismo. |
Abstract: | Muchos consideran que el gusto es una acción natural, simplemente el gusto de algo, incluso si se considera el gusto musical. Sin embargo, el gusto debe entenderse como producto de un proceso sociopolítico, construido a lo largo de la historia. Por tanto, para pensar en la formación del gusto musical en la época contemporánea, es importante vincular esta formación a una lógica racista. En este sentido, este trabajo discutirá cómo es posible revertir esta condición a partir del ideal amefricano, propuesto por Lélia González, que hace referencia a una categoría político-cultural utilizada para pensar las experiencias e imaginarios negros en América Latina. Partiendo de esta premisa, el Funk brasileño 150 BPM y el Reggaeton del grupo colombiano ChocQuibTown, al reincorporar la batería a su dinámica, deben ser vistos como herramientas musical-raciales de resistencia y (re)existencia para cuestionar la escena musical urbana contemporánea. Para ello se presentará la posibilidad de concebir, esta vez, el gusto como producto de la inventiva y potencia de estas musicalidades negras. Colaborar en este proceso, junto con el pensamiento americano, asociada también a la perspectiva de la encrucijada, regida por Exu, para construir, de hecho, una formación del gusto musical sin las limitaciones del racismo. |
Palavras-chave: | Gosto musical Funk Reggaeton Amefricanidade Encruzilhada Gusto musical Encrucijada |
CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
Sigla da Instituição: | UFJF |
Departamento: | Faculdade de Letras |
Programa: | Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil |
Licenças Creative Commons: | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
URI: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/17846 |
Data do documento: | 2-Out-2024 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Letras - Estudos Literários (Teses) |
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