Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18733
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
nathalydesouzasilva.pdfPDF/A2.74 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir
Tipo: Dissertação
Título: Em meio às memórias e histórias de “asè”: uma epistemologia da encruzilhada na análise da ancestralidade e oralidade nos terreiros de umbanda da cidade de Muriaé, em Minas Gerais, tempo presente
Autor(es): Silva, Nathaly de Souza
Primeiro Orientador: Daibert Júnior, Robert
Membro da banca: Lages, Sônia Regina Correa
Membro da banca: Berkenbrock, Volney José
Membro da banca: Olender, Marcos
Membro da banca: Schettini, Vitória Fernanda
Resumo: A dissertação analisa os terreiros afro-religiosos de Umbanda a partir de suas histórias e vivências dentro da cidade de Muriaé, Minas Gerais, considerando, por um lado, suas experiências de racismo religioso e, por outro, sua constituição como expressão de resistência afro-diaspórica no Brasil. Busca-se traçar um estudo micro-histórico – sob perspectivas culturais e orais – acerca dessas presenças no município e compreender suas práticas através da oralidade e de suas trajetórias inseridas também num contexto nacional, no tempo presente. Dessa forma, apresenta-se, através das entrevistas em dois terreiros de Umbanda, como são as vivências e o cotidiano dessas lideranças, bem como seus percursos e processos de encontro com o sagrado, apresentando, ainda, como encaram os preconceitos diários contra sua manifestação religiosa. Em se tratando de resistência, para além da discussão bibliográfica a pesquisa foi enriquecida com a entrevista de um dos principais líderes do movimento negro da cidade da década de 1998, que elucida a forte participação histórica dos terreiros na luta pelo respeito à sua fé. Na metodologia, baseada em entrevistas nos terreiros Sete Flechas de Umbanda e Centro Espírita Caboclo Sete Flechas, traçamos as encruzilhadas de Exu e o enfrentamento ao cruel racismo religioso que ainda resulta na perseguição em massa dos terreiros de matrizes africanas e afro-indígenas.
Abstract: This dissertation analyzes the Afro-religious Umbanda terreiros based on their histories and experiences within the city of Muriaé, Minas Gerais, considering, on the one hand, their experiences of religious racism and, on the other, their constitution as an expression of Afrodiasporic resistance in Brazil. The aim is to outline a micro-historical study – from cultural and oral perspectives – about these presences in the city and to understand their practices through orality and their trajectories also inserted in a national context, in the present time. Thus, through interviews with two Umbanda terreiros, the experiences and daily lives of these leaders are presented, as well as their paths and processes of encounter with the sacred, and how they face the daily prejudices against their religious manifestation. Regarding resistance, in addition to the bibliographical discussion, a conversation with one of the leaders of the black movement in the city in the 1998s elucidates the strong historical participation of the terreiros in the fight for respect for their faith. In the methodology, we trace the crossroads of Exu and the confrontation with cruel religious racism that still results in the mass persecution of terreiros of African and Afro-indigenous origins.
Palavras-chave: Ancestralidade
Memória
Identidade
Patrimônio
Umbanda
Ancestry
Memory
Identity
Heritage
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Idioma: por
País: Brasil
Editor: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sigla da Instituição: UFJF
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-graduação em História
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
Licenças Creative Commons: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
URI: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/18733
Data do documento: 11-Mar-2025
Aparece nas coleções:Mestrado em História (Dissertações)



Este item está licenciado sob uma Licença Creative Commons Creative Commons