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dc.contributor.advisor1Oliveira, Virgílio Cézar da Silva e-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0934800941246776pt_BR
dc.contributor.referee1Almeida, Giane Elisa Sales de-
dc.contributor.referee2Oliveira, Maria Elizabete-
dc.creatorMartins, Jéssica Campos-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/pt_BR
dc.date.accessioned2019-04-22T18:45:54Z-
dc.date.available2019-04-01-
dc.date.available2019-04-22T18:45:54Z-
dc.date.issued2018-12-05-
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/9870-
dc.description.abstract-pt_BR
dc.description.resumoO objetivo desta pesquisa, cujo tema é a relação da mulher negra com o cabelo crespo, é analisar quais são os motivos que levam a mulher negra a deixar de alisar o cabelo, assumindo seu cabelo natural, e discutir quais as consequências sociais percebidas a partir desse processo. Para isso, foi realizado um levantamento sobre a condição social, histórica e econômica da mulher negra no Brasil por meio de pesquisas realizadas pelo IPEA no ano de 2011. Em seguida, o trabalho de Gomes (2008) serviu de base para a discussão acerca do cabelo crespo e seu lugar no corpo negro. A coleta de dados da pesquisa foi realizada por meio de entrevista semiestruturada com 10 mulheres negras que assumiram seus cabelos crespos naturais. Cinco delas estão organizadas em algum movimento social, seja feminista ou movimento negro e as outras cinco não apresentam nenhum engajamento político. A conclusão da pesquisa caminhou para a constatação de mulheres negras deixam de alisar o cabelo já na fase adulta da vida, depois de terem contato com a discussão racial e a afirmação identitária realizada nas redes sociais ou nos grupos de militância aos quais se filiam ou simplesmente depois de se decepcionarem com o resultado dos procedimentos químicos realizados no cabelo. As consequências sociais percebidas a partir deste ato seriam: a reação negativa das pessoas com relação ao aspecto de seu cabelo natural, crespo e volumoso; a oportunidade de inspirar outras mulheres negras a também assumirem seus cabelos crespos naturais e; o preconceito no mercado de traballho com relação a aparência de seus cabelos. Mesmo com a existência de políticas afirmativas e a discussão acerca da questão racial, a sociedade brasileira ainda não convive bem com a presença de um corpo negro e suas características. Dessa forma, o cabelo crespo não pode ser pensado ou analisado, no caso desta pesquisa, fora do contexto racial brasileiro.pt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentFaculdade de Administração e Ciências Contábeispt_BR
dc.publisher.initialsUFJFpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectCabelo Crespopt_BR
dc.subjectMulher negrapt_BR
dc.subjectQuestão racialpt_BR
dc.subjectBranqueamentopt_BR
dc.subjectEmbranquecimento culturalpt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADASpt_BR
dc.titleIdentidade e afirmação: a relação da mulher negra com o cabelo crespopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Cursopt_BR
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